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Cidades Quinta-feira, 02 de Maio de 2024, 13:14 - A | A

02 de Maio de 2024, 13h:14 - A | A

Cidades / EXIGIA QUE TIRASSEM ROUPAS

Justiça marca julgamento de líder espiritual acusado de abusar sexualmente de 14 mulheres

Allan Mesquita/Gazeta Digital



Justiça marcou para a próxima terça-feira (7) o julgamento do líder espiritual Luiz Antônio Rodrigo da Silva, acusado de abusar sexualmente de 14 mulheres durante sessões religiosas em Cuiabá. A audiência será realizada a partir das 15h30, na 8ª Vara Criminal de Cuiabá.

De acordo com as informações obtidas, duas denúncias de estupro, tramitam na 14ª Vara da Capital, as demais seguem na 8ª Vara Criminal, onde Antônio será julgado. O processo corre em sigilo.

Conforme as denúncias, Luiz aproveitava sessões de "aconselhamentos" para praticar o crime. Ele pedia que as vítimas ficassem sem roupas para um ritual de "lavagem" espiritual. Elas eram acariciadas, abraçadas, apertadas, beijadas até que ele ficasse excitado.

O líder religioso está preso desde 28 de setembro do ano passado. Ele chegou a ingressar com recurso para se livrar da prisão em instâncias superiores, porém o pedido foi negado.

A Reporatgem , a advogada de 5 das 14 vítimas de Luiz Antônio afirmou que elas temem que o Judiciário não acredite nas denúncias e que o acusado seja colocado em liberdade. Algumas delas estão passando por tratamento psicológico.

“O maior medo das vítimas é que o judiciário não acreditem nas denúncias. Então, as vítimas esperam que o judiciário acredite nas denúncias que elas fizeram, pois são 14 vítimas falando o mesmo, cada uma tendo que lidar com os traumas da violência psicológica e física que sofreram, por um homem que se passa de guia espiritual com o intuito de abusar sexualmente, perante à vulnerabilidade de cada menina que buscava tratar o seu espiritual”, disse Karime Dogan.

Ainda segundo a defesa, que a condenação do líder espiritual é o único caminho para que a Justiça seja feita.

“Como advogada, eu espero que isso seja o início para se fazer Justiça a essas meninas e as demais vitimas que não tiveram coragem de enfrentar esse processo doloroso, de exposição e de violência. Esperamos que a Justiça seja feita, que a Lei seja cumprida e aplicada de forma severa, diante de toda a gravidade”, disse.

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