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Cidades Sábado, 25 de Novembro de 2023, 14:38 - A | A

25 de Novembro de 2023, 14h:38 - A | A

Cidades / CIRCUNSTÂNCIAS OBSCURAS

Mãe do Paraná espera encontrar com vida filho que desapareceu há quase um ano em MT

Cauã Matheus da Cruz veio para Mato Grosso trabalhar em uma empresa do ramos de sinalizações de rodovias em Itaúba, saiu do alojamento e nunca mais foi visto; MP trata caso como homicídio

Jolismar Bruno/Hiper Noticias



Um mulher chamada Francine Michele da Silva espera encontrar o filho, Cauã Matheus da Cruz que desapareceu há quase um ano, em Itaúba (578 km de Cuiabá), depois de sair de Ponta Grossa (PR) e vir trabalhar na cidade mato-grossense. Conforme ela, ele atuava em uma empresa do ramo de sinalização de rodovias. Na época do desaparecimento, Cauã tinha 19 anos.

Para a reportagem, a mãe contou que era o primeiro emprego do jovem. Ele foi contratado pela empresa Minasul Sinalizações. Conforme consta no boletim de ocorrência, o gestor da empresa, Andrei Dias Ciufentes, foi quem comunicou à polícia sobre o desaparecimento. Cauã foi visto pela última vez saindo do alojamento onde ficavam os trabalhadores, mas não disse para onde iria e, até a presente data, não foi mais localizado. 

“Eu espero ainda ver ele com vida! Mas a polícia, 15 dias após do que aconteceu, falou que não era para ficar esperando uma notícia boa, que, com certeza, ele já deveria estar morto. Eu quero o corpo do meu filho pra pelo menos dar um enterro digno para ele, porque ele merece”, disse.

Reprodução/Arquivo pessoal

 

No dia do desaparecimento, Francine conversou com o filho e, segundo a mãe, ele contou que estava muito feliz. Ela só foi avisada do sumiço no dia 12 de dezembro de 2022, dois dias depois, pela administração da empresa. Francine ainda relatou que Cauã não integrava nenhuma organização criminosa, o que poderia ser um motivo para o desaparecimento. A mãe nunca conseguiu vir para Mato Grosso, por falta de dinheiro, para tentar novas informações. 

Em maio de 2023, o promotor de Justiça Alvaro Padilha de Oliveira mudou a classificação do caso de desaparecido para homicídio. O caso foi pouco repercutido na imprensa local. 

"Ele morava comigo, eramos só nós dois na casa. Eu não tenho mais vida. Agora que consegui um emprego e tenho que ir levando a vida do jeito que dá", lamentou a mãe. 

A reportagem entrou em contato com o Núcleo de Pessoas Desaparecidas (DHPP) da Polícia Civil em busca de informações sobre Cauã, mas foi informada de que o caso foi encaminhado para a Delegacia de Itaúba.

A Reportagem   também tentou o contato com a Delegacia do município por meio de ligação, mas não conseguiu.

Foi feito contato também com a empresa Minasul Sinalizações para verificar que ajuda foi oferecida à família, já que o rapaz sumiu durante vínculo empregatício, mas também não teve retorno. O espaço segue aberto. 

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