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Cidades Sábado, 21 de Outubro de 2023, 09:10 - A | A

21 de Outubro de 2023, 09h:10 - A | A

Cidades / ESCALDANTE

Mesmo com chuva, Cuiabá pode ter 45 graus e quebrar de recorde histórico de alta temperatura

Segundo a MetSul Meteorologia, Cuiabá pode registrar máximas de até 45 graus nos próximos dias.

Repórter MT



Cuiabá já é conhecida como uma das capitais mais quentes do Brasil o que, durante a atual onda de calor, já é suficiente para que temperaturas extremas sejam esperadas. Após a marca de 44,2 graus, registrada nesta quinta-feira (19), a Capital já pode se preparar para enfrentar temperaturas que desafiam até mesmo os padrões locais, já que a previsão é de que o calor se intensifique ainda mais nos próximos dias, com chances de novos recordes históricos de calor. 

Previsões da agencia ClimaTempo indicam que Cuiabá pode registrar máximas de até 45 graus nos próximos dias. Após uma chuva repentina registrada em alguns bairros na sexta-feira (20) e na manhã deste sábado (21), o dia pode ter máxima de 43 graus, sol entre nuvens e chuva rápida a qualquer momento. A umidade varia entre  11% e 26%. 

No domingo (22), os termômetros chegam a 45 graus, com sol o dia todo e sem chance de chuva. A umidade relativa do ar varia entre 12% e 30%. Na segunda-feira (23), novamente as temperaturas máximas podem chegar a 45 graus.  Não há previsão de chuva.  A umidade varia entre 15% e 35%. 

Segundo a MetSul Meteorologia, em outubro a Capital mato-grossense tem registrado temperaturas muito acima da média, resultado de um setembro que foi o mais quente já registrado tanto no Brasil como na América do Sul. Desde o início do último mês, Cuiabá tem enfrentado uma série de tardes escaldantes, com máximas atingindo ou superando os 40 graus. 

O recorde histórico de máxima na cidade, que é de 44 graus, registrado em 30 de setembro de 2020, durante uma onda de calor que afetou vários países da América do Sul já foi quebrado nesta quinta-feira, quando os termômetros chegaram a 44,2 graus. 

O calor já típico desta estação do ano é intensificado pelas maiores médias mensais de temperatura máxima, que ocorrem no trimestre de agosto, setembro e outubro, no final da estação seca da região. As médias históricas indicam que setembro costuma ser o mês mais quente, com uma média mensal máxima de 35,6 graus, seguido por outubro com 35,1 fgraus e agosto com 34,7 graus.

A estiagem sazonal da região, resultando em baixos índices de umidade relativa do ar, também contribui para a persistência do calor. Além disso, o fenômeno El Niño, que traz chuvas extremas no Sul e seca histórica na Amazônia, tem impacto direto no Centro do Brasil, resultando em temperaturas muito acima do normal. 

Um terceiro fator a ser considerado é o aquecimento global. Desde julho, todos os meses têm registrado temperaturas recordes em todo o mundo. Setembro de 2023 foi 0,5 graus mais quente do que o setembro mais quente já registrado no planeta, um aumento que preocupa os cientistas.

 

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