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Cidades Quinta-feira, 14 de Setembro de 2023, 13:57 - A | A

14 de Setembro de 2023, 13h:57 - A | A

Cidades / PARQUE RICARDO FRANCO

Raio é causador de incêndio que consumiu 19 mil hectares em parque de Vila Bela

Amanda Garcia/Hiper Notícias



O incêndio florestal que já destruiu cerca de 19 mil hectares do Parque Estadual Serra de Ricardo Franco, em Vila Bela da Santíssima Trindade (562 km de Cuiabá), foi causado em decorrência da queda de um raio. A informação é do Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso, que atua no combate às chamas no local desde o dia 31 de agosto.

Conforme o levantamento do CBM encaminhado nesta quarta-feira (13), na semana passada, aeronaves do Corpo de Bombeiros e do CIOPAer sobrevoaram a região para que as equipes pudessem analisar a melhor estratégia de combate ao fogo, que ocorre em uma área de morros e vegetação densa.

Ao todo, até esta terça-feira, o incêndio já havia destruído o equivalente a 20 mil campos de futebol das áreas de preservação do Estado, que incluem o Parque Cristalino II, em Novo Mundo (747 km de Cuiabá).

No que diz respeito ao Parque Cristalino, até agora com 50 hectares queimados desde o último sábado, as ações de combate ocorrem desde o último domingo.

De acordo com o CBM, o Batalhão de Emergências Ambientais de Cuiabá e os Comandos Regionais 5 e 7 de Cáceres e Alta Floresta monitoraram remotamente o incêndio com satélites de alta tecnologia para orientar as equipes em campo.

Segundo a entidade, desde o início do período proibitivo do fogo nas áreas rurais de Mato Grosso, no dia 1º de julho, foram registrados oito incêndios de grandes proporções até o dia 10 de setembro de 2023. Durante esse mesmo período, em 2022, também foram registrados oito incêndios.

Apesar de o fogo que se alastrar há dias, o coordenador de monitoramento do Instituto Centro de Vida (ICV), Vinícius Silgueiro, ponderou que Mato Grosso, em comparação ao ano anterior, vivencia um ‘patamar tranquilo’.

Em conversa com a reportagem, o pesquisador destacou que a incidência de chuva acima do esperado nos meses de julho e agosto e a redução no desmatamento no Estado contribuíram para que os ‘estragos’ são fossem ainda maiores.

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