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Cidades Quarta-feira, 30 de Julho de 2025, 11:08 - A | A

30 de Julho de 2025, 11h:08 - A | A

Cidades / CIDADES

Uma pessoa é vítima de estelionato a cada 10 minutos no Estado

Aline Almeida/Gazeta Digital



A cada 10 minutos, uma pessoa é vítima de golpes de estelionato e estelionato virtual em Mato Grosso. Os dados são do 19º Anuário da Segurança Pública e apontam para um crescimento de 600% nestes crimes entre 2018 e 2024. De acordo com dados dos anuários, em 2018 Mato Grosso registrou 7.421 casos e, no ano passado, já foram 51.956, sendo 30.940 de estelionatos - taxa de 806,5 ocorrências a cada 100 mil habitantes - e 21.016 estelionatos virtuais - com taxa de 547,8 ocorrências a cada 100 mil pessoas.

No mesmo período, em todo o país, os casos de estelionato e estelionato virtual saltaram, 408%, saindo de 426.799 registros para 2.166.552. Conforme o estudo, desde a edição 2023, o levantamento traz análises que indicam a transformação radical nas dinâmicas dos crimes patrimoniais no Brasil. “A principal delas é, sem dúvida, a inversão entre o volume total de todas as categorias de roubos monitoradas ao longo dos anos pela publicação e os registros de estelionatos e estelionatos por meios eletrônicos.

Essa parece ser uma tendência que veio para ficar, na medida em que está fortemente correlacionada com a transformação digital da sociedade brasileira, que ganhou impulso a partir de 2020”, destaca o anuário. Por outro lado, o estudo salienta que a inversão apontada desafia por completo a arquitetura institucional que organiza a segurança pública no Brasil, uma vez que a dinâmica criminal que a provoca extrapola limites geográficos.

“Uma vítima de um crime digital reside em um estado, mas seus autores podem estar em qualquer outra Unidade da Federação ou, mesmo, país do mundo. Isso para não dizer que, historicamente, o policiamento ostensivo é aquele que tem merecido os maiores investimentos dos governos. E, por conseguinte, investimentos em polícia judiciária e perícias técnicas, que poderiam aumentar a eficiência da investigação criminal e reduzir a impunidade, são lateralizados e pouco priorizados”, complementa o Anuário de Segurança.

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