Tiago Franz | Assessoria Acenm/CDL
Nova Mutum/MT
Nova Mutum fechou o mês de outubro de 2020 com sado positivo de 106 novos empregos. Já as vendas do comércio tiveram queda de 6,03% em relação a outubro de 2019. Os dados foram levantados pela Acenm/CDL, que tem elaborado mensalmente um relatório econômico sobre Nova Mutum.
“É importante esclarecer que o relatório de determinado mês é divulgado apenas no último dia do mês subsequente, porque é nesta data que o Caged [Cadastro Geral de Empregados e Desempregados] fecha o seu relatório de geração de empregos. Nós temos acompanhado os números e editado mensalmente o nosso próprio relatório, o complementado com dados do comércio fornecidos pelo SPC Brasil, do qual somos representantes locais, e eventualmente outras entidades como a Prefeitura de Nova Mutum”, explica o gerente administrativo da Acenm/CDL, Rodrigo Rigoni.
GERAÇÃO DE EMPREGOS - O saldo de 106 novos empregos é resultado da diferença entre as 786 admissões e as 680 demissões ocorridas em outubro. Destaque para os setores do comércio – que fechou com saldo de 52 postos de trabalho criados – e serviços – que fechou com 51. O maior saldo negativo foi da agropecuária, que fechou com menos 17. O Estado de Mato Grosso fechou com saldo positivo de 6.783, também com destaque para comércio e serviços.
“Essa alta nos empregos se deve à alta do consumo, que foi estimulado durante os meses de maio a setembro. Com o consumo em alta, automaticamente as empresas ofertam mais postos de trabalho. Sem contar que estamos nos aproximando do período de festas de final de ano, quando o consumo continua aquecido por conta do décimo terceiro salário”, analisa o presidente da Acenm, Joelmir Faccio.
RITMO DE VENDAS - Outubro foi considerado, pelo comércio, um mês fraco. Apresentou queda de -6,03% no ritmo de vendas em relação a outubro de 2019, e queda de 3,51% em relação ao mês anterior (setembro de 2020). “Isso já era esperado, uma vez que os repasses da ajuda emergencial diminuíram e a inflação dos produtos da cesta básica dispararam, como é o caso da carne e do arroz. Essa inflação tira poder de compra do consumidor”, expõe o presidente da CDL Nova Mutum, Roberto Giequelin.