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GERAL Sábado, 29 de Julho de 2023, 09:34 - A | A

29 de Julho de 2023, 09h:34 - A | A

GERAL / COPA FEMININA

Brasil não resiste ao jogo aéreo da França e perde por 2 a 1

Seleção Brasileira não conseguiu acabar com a escrita de sempre ser batida pelas francesas

DA FOLHAPRESS



Após 12 partidas, a seleção brasileira feminina de futebol ainda busca a sua primeira vitória sobre a França. Tradicional algoz da formação verde-amarela, a equipe europeia usou sua força pelo alto, na noite australiana de sábado (29), e venceu por 2 a 1, em jogo válido pelo Grupo F da Copa do Mundo da Oceania.

Debinha chegou a empatar o duelo, após a abertura do placar em cabeceio de Le Sommer, mas o Brasil deu liberdade para a zagueira Wendie Renard, de 1,87 m, definir o placar em escanteio. Um resultado que tornou decisivo o confronto da formação verde-amarela com a Jamaica, na próxima quarta (2), em Melbourne.

No confronto com as francesas, em Brisbane, elas não conseguiram cumprir o que se propuseram a fazer. Houve extrema dificuldade na saída de bola e muitos erros de passe. O time azul se aproveitou, exibiu um jogo de força física e agora tem um retrospecto de seis vitórias e seis empates com a equipe canarinho.

O primeiro tempo foi de enorme dificuldade para as comandadas de Pia Sundhage. A França adotou uma marcação adiantada que frustrou as tentativas de toque do adversário na tentativa de sair da defesa. De acordo com estatísticas da Fifa, a seleção não conseguiu completar impressionantes 48 passes dos 172 que tentou até o intervalo.

Aos 13 minutos, Letícia teve de fazer ótima defesa em cabeceio de Le Sommer. Aos 17, não teve o mesmo sucesso. Karchaoui cruzou, Diani ganhou de Tamires, e Le Sommer, com a liberdade concedida por Rafaelle, cabeceou livre para abrir o placar.

Mesmo mal na etapa inicial, o Brasil teve uma chance clara em bola roubada na frente, aos 22. Debinha deixou Adriana de frente para o gol, na marca do pênalti, mas o chute foi desastrado. Daí em diante, foram erros até o fim da primeira etapa, com só 30% da bola com posse do grupo verde-amarelo.

Pia preferiu não fazer alterações no intervalo, porém o comportamento mudou bastante no segundo tempo. Foram as campeãs sul-americanas que passaram a incomodar a saída das adversárias, e o jogo ficou bem mais equilibrado. Quando conseguiam impor sua velocidade, levavam vantagem sobre as rivais.

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