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GERAL Domingo, 10 de Abril de 2022, 10:35 - A | A

10 de Abril de 2022, 10h:35 - A | A

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Casos de maus-tratos a animais aumentam 18% em Mato Grosso

Em 2020 foram 238 denúncias, já em 2021 foram registrados 282 casos

João Aguiar/Repórter MT



O número de casos de maus-tratos a animais domésticos ou silvestres em Mato Grosso teve um aumento de 18% entre 2020 e 2021. Em 2020 foram 238 denúncias, já em 2021 foram registrados 282 casos.

Nos primeiros quatro meses deste ano já são 60 denúncias. Os dados são da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp).

Para o cuidador Marlon Figueiredo, um dos responsáveis pela ONG Guardiões das Patas, o aumento do número de casos é pela falta de conscientização da população.

“Recentemente atuamos num caso de maus-tratos onde uma mulher foi presa por ter estrangulado um gato, simplesmente por ele ter entrado na sua residência e comido a ração da sua gata. O gato foi morto por estar com fome”, conta.

Marlon também cobra leis mais incisivas e que condenem os culpados. “A mulher foi presa, encaminhada para a delegacia, mas responderá em liberdade. A mesma lei que bate, também assopra”, cobra.

Nesta semana o Repórter MT divulgou o caso de uma mulher que abandonou seis filhotes de cachorro em uma quitinete no bairro Jardim Universitário, em Cuiabá. Os animais foram resgatados no sábado (2).

Os cachorros foram encontrados no local sem água ou comida e, segundo vizinhos informaram, tentavam matar uns aos outros para comer.

Na manhã segunda-feira (4), a acusada foi encaminhada pela Polícia Militar até a Central de Flagrantes na Capital, sem algemas, e logo em seguida foi liberada para responder em liberdade.

Marlon, que esteve no local onde os animais foram encontrados, lamentou que a lei seja fraca. “Novamente, a impunidade, pois a criminosa responderá em liberdade”, disse.

O cuidador ainda discorda dos dados divulgados pela Sesp. “Esses números apresentados pelo governo não chegam nem perto do real cenário que encontramos. Infelizmente muitos casos não são denunciados e investigados, e ficam como está”, lamenta.

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