O deputado federal Nelson Barbudo (PL) afirmou que trabalhadores querem ficar “à toa”. A declaração critica a Proposta de Emenda à Constituição (PEC), que busca acabar com a jornada de trabalho 6x1. O parlamentar alega que o funcionário pode “trabalhar só 3 dias se conversar com o patrão”. Não trabalha, mas também não recebe.
O curioso é que o próprio parlamentar trabalha em um regime semelhante. Ele comparece à Câmara dos Deputados às terças, quartas e quintas-feiras para as sessões e há o serviço com autoridades nos estados em que foram eleitos, comissões e outras atividades, mas que não têm carga horária a ser comprovada. A jornada de trabalho deles está prevista no Regimento Interno da Câmara.
Para cumprir suas funções, cada deputado recebe um salário bruto de R$ 44 mil, mais R$ 111.675,59 de verba de gabinete (para pagar funcionários), a cota parlamentar (até R$ 45 mil). Além disso, há o recesso parlamentar duas vezes ao ano.
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