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GERAL Quarta-feira, 26 de Maio de 2021, 17:45 - A | A

26 de Maio de 2021, 17h:45 - A | A

GERAL / Terceira Onda

Com aumento de casos, Estado admite suspender retorno das aulas presenciais

Emily Magalhães/ Folha Max



O secretário Estadual de Saúde, Gilberto Figueiredo, admitiu nesta quarta-feira (26) que o Estado reavalia a retomada das aulas presencias na rede Estadual de Educação. O motivo é o aumento dos casos de Covid-19 em Mato Grosso, que indica a possibilidade de uma terceira onda. 

 “A gente começa a ver os indicativos de possivelmente já estarmos começando uma terceira onda. A taxa de ocupação de leitos, tanto na rede pública quanto privada subiu substancialmente. Então, essas decisões são tomadas a luz dessas informações. Nós já temos agendamento junto ao Governo do Estado para uma reunião com o comitê de gestão criado pelo governador. Amanhã nós temos uma reunião. Então a luz das informações que nós temos e dos casos que vão ocorrendo. Todas as decisões do Governo podem ser reavaliadas”, afirmou Figueiredo, em entrevista ao Jornal do Meio Dia (TV Vila Real).

Na última semana, a Secretaria de Educação anunciou o retorno das atividades presenciais nas escolas estaduais de forma híbrida. Na próxima segunda, dia 31 de maio, será iniciada a "semana de acolhimento" de professores e alunos. Já no dia 7, as aulas voltam com revezamento de alunos nas escolas. 

Porém, professores anunciaram, por meio do Sintep (Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público), que só aceitarão o retorno das atividades presenciais nas escolas após a vacinação da categoria. A Assembleia Legislativa também votará a derrubada de um veto do Governo a proposta que previa o retorno somente após a imunização dos profissionais.

O secretário ressaltou que o Centro de Triagem, localizado na Arena Pantanal, não deve ser desativado devido ao aumento de casos. A Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) notificou, até a tarde desta terça-feira (25), 397.614 casos confirmados da Covid-19 em Mato Grosso, sendo registrados 10.737 óbitos em decorrência do coronavírus no Estado. A taxa de ocupação está em 87,93% para UTIs adulto e em 41% para enfermarias adulto.

VACINAS

O Ministério da Saúde informou ao Estado o envio de 96.860 doses de vacinas para a imunização dos grupos prioritários da Campanha Nacional de Vacinação contra a Covid-19. Para Mato Grosso, serão enviadas 87.500 doses da AstraZeneca e 9.360 doses da vacina Pfizer, que chegarão à tarde.

Em relação à Sputinik V, Figueiredo explica que o Estado pretender adquirir qualquer vacina que tenha autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para ser administrada no país e que a torcida é para que o órgão libere a utilização do imunizante russo em breve. “A única que farmacêutica que abriu negociação com os estados para fazer a aquisição foi aquela que produz a Sputnik V. Nós não adquirimos nenhuma dose ainda, não pagamos nenhuma dose ainda. Há uma pré-disposição para adquirir 1,2 milhão que seria possível imunizar mais de 600 mil pessoas. Mas, a Anvisa tem que aprovar a utilização dessa vacina no país, estamos torcendo para que isso aconteça”, disse.

CORONAVAC

Sobre a aplicação de segunda dose de Coronavac e a falta do imunizante, o secretário afirma que não houve déficit no envio das vacinas por parte do Ministério da Saúde, mas que os gestores municipais foram os responsáveis por seguiram as orientações do órgão.  

“O que ocorreu de lá pra cá, é que muitos municípios, começaram a montar estratégias desconforme com aquilo que estava pactuado e avançaram a vacinação da primeira dose, e de grupos que não estavam estabelecidos com o Ministério da Saúde e agora gera esse colapso de falta da segunda dose”, explicou. “Nós estamos buscando soluções junto ao Ministério da Saúde. Ontem fizemos uma reunião com o Ministério Público para nos ajudar a convencer os gestores municipais a seguirem  fielmente aquilo que é orientado pelo Ministério da Saúde que é o provedor de vacinas no nosso país”,  concluiu.

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