Angélica Callejas /Midia News
Um vídeo que circula nas redes sociais mostra uma criança sendo arrastada pelos braços, por um estagiário, para fora da sala de aula de uma escola municipal de Rondonópolis.
O caso ocorreu há cerca de 20 dias, mas só veio a público na quarta-feira (7) com a divulgação do vídeo. Conforme o site local A Tribuna, o menino faz uso de medicamentos controlados desde os três anos de idade e precisava de acompanhamento especial.
O vídeo teria sido gravado por outra estagiária, e toda a agressão foi presenciada pela professora, que estava em sala no momento do ocorrido.
A gravação começa quando o menino já estava sendo arrastado, enquanto ele grita desperado “Não! Não!”. Mas isso não impede o rapaz de colocá-lo para fora da sala.
Em seguida, o monitor tenta fechar a porta, mas a criança a segura. Então, o rapaz trava a porta com a perna, enquanto o menino pede para entrar e que parem de filmá-lo.
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Demissão e abertura de PAD
Na quarta-feira (7), a secretária municipal de Educação, Mara Gleibe Ribeiro Clara da Fonseca, afirmou em coletiva de imprensa que a professora e o estagiário foram imediatamente demitidos após o caso.
Segundo ela, a secretaria tomou conhecimento da agressão somente no dia 14 de novembro.
“Quando nós ficamos sabendo do vídeo, imediatamente chamamos a direção da escola. Fizemos tudo isso em ata. Demitimos no mesmo momento o departamento infantil que cuida dessa área”, disse.
“Demitidos o estagiário e fizemos a demissão da professora. Nós já abrimos um PAD (Processo Administrativo Disciplinar) contra a diretora e as suas coordenadoras, e já pedimos o afastamento delas de imediato”.
Maria Gleibe ainda se disse estarrecida com o caso, pois a Semed (Secretaria Municipal de Educação) dispõe de departamento com profissionais especializados na área, para lidar com crianças com transtornos.
“Para nós foi uma coisa absurda. Inaceitável pela Secretaria de Educação, pelo projeto que a secretaria tem. Nós atendemos mais de 750 crianças que precisam desse tratamento especial”.
De acordo com ela, os pais do menino também foram acolhidos pela pasta.
“Conversamos com os pais também. Eles já vieram aqui. Nós, em nome da Educação, pedimos perdão aos pais pelo que aconteceu”.