G1 / Trivelato News
Redação Agitos Mutum
A Polícia Civil desencadeou, nesta terça-feira (18), uma operação que atingiu diretamente os municípios de Cuiabá, Várzea Grande e Santa Rita do Trivelato, com o objetivo de desarticular um grupo criminoso responsável por um esquema de comércio interestadual e internacional de armas de fogo. O crime era comandado de dentro de um presídio em Mato Grosso.
A ação policial cumpre nove mandados de prisão preventiva e oito mandados de busca e apreensão domiciliar, todos voltados a interromper a atuação da quadrilha que negociava pistolas, fuzis e até metralhadoras para organizações criminosas de outros estados, incluindo São Paulo e Rio de Janeiro.
Armas avaliadas em até R$ 19 mil
As investigações apontam que o grupo comercializava armamentos por valores que variavam entre R$ 4 mil e R$ 19 mil, além de realizar transações envolvendo munições e diversos acessórios. Durante o cumprimento das ordens judiciais, as equipes buscam apreender armas, documentos, aparelhos eletrônicos e valores que tenham ligação com o esquema ilegal.
Santa Rita do Trivelato no foco da operação
Em Santa Rita do Trivelato, policiais também atuam no cumprimento dos mandados, reforçando a amplitude e a ramificação da organização criminosa que operava em diferentes regiões do estado.
A apreensão que deu origem à investigação
A apuração conduzida pela Delegacia Especializada de Repressão a Narcóticos (Denarc) teve início após uma ocorrência registrada em abril de 2024, em Cuiabá. Na ocasião, duas armas de fogo municiadas foram jogadas para fora de uma caminhonete S10 durante tentativa de fuga. Os policiais apreenderam uma pistola Glock 9mm com numeração suprimida e uma pistola Taurus .45, que havia sido roubada. Drogas também foram encontradas na chácara de onde os suspeitos haviam saído.
A partir desse episódio, foi possível revelar o funcionamento de um sofisticado esquema de venda ilegal de armamento pesado, com ramificações que alcançaram diversos municípios — entre eles, Santa Rita do Trivelato.
Lavagem de dinheiro por meio de empresas
As investigações identificaram que o grupo utilizava contas bancárias vinculadas a duas empresas para movimentar valores ilícitos. Os CNPJs estavam registrados em nome de pessoas com histórico criminal, o que reforça os indícios de uma estrutura montada para lavar dinheiro oriundo da venda ilegal de armas.




































































