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O secretário de Estado de Saúde (SES) Gilberto Figueiredo alertou na manhã desta quinta-feira (14), que Mato Grosso poderá ficar sem leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) nos próximos 15 dias, diante do aumento de casos de Covid-19. Ele ainda se manifestou contrário à possibilidade da volta às aulas presenciais no estado.
“Levando em consideração o elevado crescimento de casos, a demanda de internação hospitalar seja enfermaria ou UTI, já chegamos agora de manhã a 66% de ocupação de leitos de UTI. Fechamos a taxa ontem em 63%. Nessa tendência, de uma média de 2 a 3 pontos percentuais de aumento ao dia, em 15 dias não teremos leitos de UTI disponíveis”, disse em conversa com à imprensa no Palácio Paiaguás.
A Secretaria de Estado de Educação (Seduc), o Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público (Sintep), o Fórum Estadual de Educação, União dos Dirigentes Municipais de Educação de Mato Grosso (Undime) e a SES, discutiram nesta manhã o retorno gradual das aulas presenciais em Mato Grosso.
Levando em conta que o estado registrou 194.113 casos de coronavírus e 4.727 mortes em decorrência da doença, Gilberto se posicionou contrário para o retorno das aulas presenciais.
"Só isso bastaria para tomarmos a decisão que não há ambiente seguro para retorno das aulas presenciais. Em posse dessas informações que sempre será o maior balizador para tomada de decisões, o governo vai procurar o Sintep que não é recomendável o retorno presencial", assegurou.
De acordo com o chefe da pasta, essa volta deve estar alicerçada numa redução substancial da transmissão no estado e da disponibilidade de uma vacina para ampliar proteção a toda população. No entanto, apesar da vacinação, preciso aguardar a eficácia da dose que pode apresentar resultado em até 30 dias.
“Mesmo no momento em que a vacina estiver disponível para profissionais da educação, depois de vacinados, ela só vai encontrar eficácia 30 dias após, então tem pessoas achando que vacina hoje e o no outro dia está livre. Temos um período razoável até que consiga imunizar profissionais da educação”.
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