Da Assessoria
Servidores de 18 órgãos estaduais e federais participaram da 2ª reunião da Câmara Técnica de Inteligência (CTI), da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp), nesta quarta-feira (27.09). No evento realizado no auditório da Defensoria Pública do Estado, em Cuiabá, foram discutidas questões como extremismo violento, ameaça terrorista e aplicação de tecnologias de inteligência em prol da população.
De acordo com o secretário-adjunto de Inteligência, delegado Valter Furtado Filho, o objetivo da CTI é aprofundar a análise de temas específicos e programas de prevenção e repressão ao crime, além de formular propostas que criem decisões estratégicas em segurança pública.
A Câmara Técnica de Inteligência integra o Sistema de Inteligência de Segurança Pública do Estado de Mato Grosso (SISP/MT), instituído pela da lei nº 9.678/2011.
O superintendente de Inteligência, delegado Diogo Santana, ressaltou que a CTI tem como finalidade possibilitar a integração dos órgãos de inteligência que atuam no estado para compartilhamento de conteúdo de interesse da Segurança Pública.
“O objetivo principal é trazer assuntos que estão em voga para a discussão e permitir um grande encontro das agências de inteligência para que as que atuam aqui no estado não fiquem trabalhando em células, que elas de fato se conheçam, conversem, se encontrem e socializem informações relevantes de inteligência”, destacou o delegado.
FOTO: Assessoria
Além dos agentes da Segurança Pública, participaram da segunda reunião servidores do Tribunal de Contas do Estado, Assembleia Legislativa, Tribunal de Justiça, Defensoria Pública, Secretaria de Meio Ambiente, Procuradoria Geral do Estado, entre outros.
Ao todo, são 25 órgãos reunidos, sendo que os estaduais são coordenados pela Secretaria Adjunta de Inteligência (SAI), vinculada à Sesp, e os federais pela Gerência Brasileira de Inteligência (ABIN).
As temáticas discutidas durante o encontro foram “Extremismo Violento Ideologicamente Motivado - Mudança no Perfil da Ameaça Terrorista e a Abordagem da Inteligência de Estado”, envolvendo também a questão de violência nas escolas, e “Inteligência de Fontes Abertas: ChatGPT Aplicado à Atividade de Inteligência”, levando em conta o aumento da utilização de ferramentas tecnológicas na atualidade.
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