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GERAL Terça-feira, 29 de Julho de 2025, 07:53 - A | A

29 de Julho de 2025, 07h:53 - A | A

GERAL / DOMÍNIO DE FACÇÕES

Tráfico de drogas cresce e coloca MT na liderança no Centro-Oeste

. O número supera os de Mato Grosso do Sul (4.071), Distrito Federal (2.462) e fica atrás apenas de Goiás em volume absoluto (5.656 registros), mas proporcionalmente, o estado mato-grossense lidera.

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Redação Agitos Mutum



  Mato Grosso registrou, em 2024, a maior taxa proporcional de ocorrências de tráfico de drogas da região Centro-Oeste: foram 118,7 casos por 100 mil habitantes, totalizando 4.553 registros, um crescimento de 9,7% em relação ao ano anterior. O número supera os de Mato Grosso do Sul (4.071), Distrito Federal (2.462) e fica atrás apenas de Goiás em volume absoluto (5.656 registros), mas proporcionalmente, o estado mato-grossense lidera.

Esse aumento vem acompanhado de um crescimento nas apreensões realizadas pelas forças estaduais de segurança. Segundo dados das Secretarias de Segurança Pública (SSPs), Mato Grosso apreendeu 23,6 toneladas de cocaína em 2024, alta de 19,6% em relação a 2023, e o maior volume entre os estados da região.

A complexidade geográfica da Amazônia brasileira, que inclui parte de Mato Grosso, e a “Rota do Solimões” são fatores que influenciam o tráfico transnacional de entorpecentes na região, tornando o transporte fluvial de grandes volumes de carga vantajoso para os criminosos.

As drogas que circulam por essas rotas fluviais da Amazônia estão “conectados às grandes redes criminosas cujas faces mais conhecidas são o Comando Vermelho – CV e o Primeiro Comando da Capital – PCC”. Os criminosos utilizam táticas de ocultação e buscam vias alternativas para contornar os poucos pontos de fiscalização existentes. A maconha também teve aumento expressivo nas apreensões feitas pelas SSPs: de 6,3 toneladas em 2023 para 17,5 toneladas em 2024 — crescimento de 174,6%.

Embora ainda distante dos números de Mato Grosso do Sul, que lidera com 585 toneladas, Mato Grosso ficou à frente do Distrito Federal (3,6 t) e se aproximou de Goiás (22,9 t). Já a Polícia Federal (PF) aponta uma queda nas apreensões de cocaína em Mato Grosso: de 14,1 toneladas em 2023 para 9,8 toneladas em 2024, uma redução de 30,8%. Com isso, o estado ficou em segundo lugar no ranking regional da PF, atrás apenas de Mato Grosso do Sul (10 t). Goiás (1,2 t) e o Distrito Federal (175 kg) aparecem com volumes bem inferiores.

No caso da maconha, os números da PF mostram que Mato Grosso apreendeu 3,4 toneladas em 2024, um aumento de 48,3% em relação ao ano anterior (2,3 t). Apesar dos avanços nas apreensões, os dados revelam desafios na padronização e consolidação das estatísticas.

A sobreposição de registros entre instituições como Polícia Militar, Polícia Civil e Polícia Federal dificulta uma leitura precisa do volume real de drogas retiradas de circulação. O Ministério da Justiça e Segurança Pública, por meio da Senad, tem trabalhado para unificar parâmetros e métricas entre os órgãos.

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