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GERAL Sexta-feira, 30 de Maio de 2025, 15:51 - A | A

30 de Maio de 2025, 15h:51 - A | A

GERAL / Cigarro eletrônico

Vape: pesquisa revela que 6,1% dos jovens entrevitados usam cigarro eletrônico

No Distrito Federal, existem 80 unidades de apoio para quem deseja parar de fumar. Pneumologista do Hran ressalta que pacientes usuários de cigarros eletrônicos têm pulmões extremamente comprometidos, com processos inflamatórios intensos

Por Correio Braziliense



A morte de uma adolescente de 15 anos, no Distrito Federal, por causa do uso de cigarro eletrônico, a Secretaria de Saúde (SES-DF) afirmou que a utilização do aparelho acende alerta para riscos à saúde.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que esses dispositivos eletrônicos vêm atraindo adolescentes e jovens por meio de estratégias de marketing e apelo tecnológico. A última Pesquisa Vigitel, divulgada em 2023, afirma que cerca de 2,1% da população adulta usou cigarros eletrônicos, sendo a maior prevalência entre os jovens de 18 a 24 anos — ou seja, 6,1% dos entrevistados.

Dados do Ministério da Saúde (MS) apontam um aumento de 25% no número de fumantes no Brasil, entre 2023 e 2024. De acordo com a SES-DF, existem mais de 80 unidades de apoio para quem deseja parar de fumar. Por meio do Programa de Controle do Tabagismo, os pacientes são avaliados por equipes multiprofissionais, podendo ser encaminhados a tratamentos de condições específicas.

O pneumologista do Hospital Regional da Asa Norte (Hran) Paulo Fontes pontuou que o uso dos cigarros eletrônicos, mesmo com sabores e aromas diferenciados, são um risco à saúde.

De acordo com o especialista da Secretaria de Saúde, apesar de ainda não haver todas as respostas sobre os efeitos de longo prazo dos cigarros eletrônicos, o que é visto na prática clínica é muito preocupante.

“São pacientes com pulmões extremamente comprometidos, com processos inflamatórios intensos. Temos visto, ainda, muitos jovens com forte agressão ao parênquima pulmonar (responsável pela troca gasosa entre o ar inspirado e o sangue)”, detalhou Fontes.

O especialista lembrou que os danos podem ser mais severos que os causados pelo cigarro comum. “A síndrome de Evali (lesão pulmonar associada ao uso destes dispositivos) é um exemplo claro disso. Embora nem tudo possa ser afirmado com certeza ainda, é evidente que o uso do cigarro eletrônico não é seguro”, garantiu.

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