Nova Mutum

day_122.png
13 de Maio de 2025
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png

13 de Maio de 2025

Polícia Sexta-feira, 24 de Novembro de 2023, 17:51 - A | A

24 de Novembro de 2023, 17h:51 - A | A

Polícia / POLÍCIA

AGU cobra R$ 15 milhões de mato-grossense e comparsas por bomba no aeroporto de Brasília

Plano era causar pânico e levar a decretação do estado de sítio, impedindo a posse de Lula.

Aparecido do Carmo/Repórter MT



O mato-grossense Alan Diego dos Santos Rodrigues e os seus comparsas Wellington Macedo de Souza e George Washington de Oliveira Souza, podem ter que pagar R$ 15 milhões por danos morais coletivos em razão do plano terrorista para explodir um caminhão tanque nos arredores do aeroporto de Brasília no dia 24 de dezembro de 2022, em protesto pela eleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Pelo menos é o que solicita a Advocacia-Geral da União (AGU) em ação civil pública ajuizada nessa quinta-feira (23), na Justiça Federal do Distrito Federal. A justificativa é que os criminosos têm que arcar com o “dano moral coletivo causado pela ofensa à democracia e à segurança aeroportuária”.

Alan Diego que foi candidato a vereador por Comodoro em 2020, foi para Brasília onde ficou acampado na frente do Quartel General do Exército, em protesto contra a derrota do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Ali conheceu os cúmplices e juntos colocaram em execução o plano criminoso.

 

As provas reunidas no processo já resultaram em condenação dos três terroristas, que atualmente estão presos na Penitenciária da Papuda, em Brasília, assim como no relatório da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro, que pediu o indiciamento dos três por associação criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e Golpe de Estado.

Conforme a ação, além de colocar em risco a vida, integridade física e patrimônio de terceiros numa data de alta circulação de pessoas e bens em aeroportos de todo o país, os terroristas agiram motivados pelo interesse de que a ação levasse o governo da época a decretar estado de sítio e intervenção militar, impedindo a posse do governo eleito meses antes, em outubro.

A ação visa dar concretude a evidências reunidas no relatório da CPMI do 8 de janeiro e consolidar uma cultura institucional de democracia defensiva no Brasil”, assinala o procurador-geral da União, Marcelo Eugênio Feitosa Almeida. “As instituições funcionam, de forma articulada e em múltiplas instâncias de responsabilização, contra os agressores da democracia”, completa.

Comente esta notícia

cd0fb6c3112b42f4ac7db47ed2ff7af9_2.png
whatsapp-icon-4.png (65) 9 9280-9853