Christinny dos Santos/Repórter MT
A influencer Maria Eduarda Ximenes, presa no dia 04 de julho, após destruir uma confeitaria de Primavera do Leste (235 km de Cuiabá), causando um prejuízo de mais de R$ 25 mil, foi solta nesta quinta-feira (17). Após 42 dias detida na Cadeia Feminina de Rondonópolis, a blogueira se manifestou sobre o caso, dizendo que a confusão começou após ser destratada e assediada pelo dono da loja.
Na época, a versão contada foi de que a confusão teria começado, porque Maria não gostou de um bolo que encomendou. Ela alegou que faltava um item na encomenda e chegou a ameaçar o dono do estabelecimento antes de ir até o local.
A câmera de segurança registrou a ação da mulher dentro da loja. Ela entra no estabelecimento e joga algo, que se parece com uma pedra, no computador que fica no caixa e passa a quebrar vários objetos.
Após sair da cadeia, a blogueira se pronunciou nas redes sociais, dizendo que o acontecimento se deu após muito tempo sendo "destratada" pelo dono do estabelecimento. Segundo ela, o empresário tentava se relacionar com ela há algum tempo, a "xavecando" e mandando mensagens na rede social, mas sempre o rejeitava.
Para explicar porque continuava fazendo pedidos na loja apesar do suposto assédio, ela disse que "reconhecia a qualidade dos produtos".
No dia em que foi presa, a blogueira encomendou com o estabelecimento um bolo de chocolate com granulado, que veio faltando. Maria Eduarda conta que entrou em contato com o empresário oferecendo uma solução: "o entregador viria buscar e eu teria meu dinheiro de volta". Mas a resposta teria sido negativa, então ela foi até o local e quebrou tudo.
Ela admitiu que chegou a receber o dinheiro de volta, mas assim que saiu na rua, foi abordada pela polícia.
O empresário acionou as autoridades dizendo que Maria Eduarda seria integrante de uma facção criminosa, estava armada e o teria ameaçado.
Apesar de confessar ter ido ao local para descontar a raiva que sentia do empresário, Maria Eduarda negou que teria agido "apenas por conta de um granulado".