Nova Mutum

day_122.png
05 de Novembro de 2024
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png

05 de Novembro de 2024

Polícia Quarta-feira, 31 de Julho de 2024, 09:18 - A | A

31 de Julho de 2024, 09h:18 - A | A

Polícia / celulares conectados na rede

Polícia investiga associação por liberar internet para presos de MT

Gazeta Digital



Uma associação foi alvo de uma operação da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), na manhã desta quarta-feira (31), suspeita de facilitar o acesso de internet para reeducandos de Cuiabá. Segundo a investigação, eles davam assistência aos presos, financiando e até integrando a organização criminosa.

De acordo com as informações da assessoria do órgão, Associação Guerreiras da Fé, com sede no bairro Jardim Industriário, é composta por mulheres que fazem visitas aos presos, são elas, mães, esposas, irmãs, filhas e amigas do reeducandos, principalmente aqueles com ligação com o Comando Vermelho.

O local entrou na mira da polícia após apreensões de celulares na Penitenciária Central do Estado (PCE). Os aparelhos estavam conectados em uma rede móvel de internet externa para a comunicação dos presos com o ambiente exterior, facilitando assim, as atividades criminosas.

Internet e rádio para presos

Vale ressaltar que, em 2021, a mesma associação foi alvo de uma operação. Dessa vez, a Polícia Federal que fechou uma rádio clandestina que operava no local. Na ocasião, foram cumpridos mandados de busca e apreensão de diversos equipamentos eletrônicos utilizados para o funcionamento da rádio.

A investigação da GCCO apontou que, mesmo após o fechamento na época das diligências, a rádio continuou em pleno funcionamento. A equipe policial apurou que a sintonização da rádio serve como meio de comunicação de “recados” aos presos que se encontram detidos na PCE.

A associação, administrada por A.S.S.F., é conhecida como grupo das ‘jumbeiras’ e além das visitas aos detentos nas unidades prisionais, faz o atendimento a familiares dos presos, principalmente de uma facção criminosa. A líder da associação é bastante conhecida nas unidades penais da capital.

“A investigação apontou que a referida associação está intimamente ligada ao crime organizado, especialmente uma determinada organização criminosa, com aparato para atender as ‘ordens’ da facção e amparando seus familiares”, pontuou o delegado responsável pela investigação, Rafael Scatolon.

O cumprimento das buscas nesta quarta-feira contou com apoio de equipe do 1º Batalhão do Corpo de Bombeiros da capital.

Comente esta notícia

cd0fb6c3112b42f4ac7db47ed2ff7af9_2.png
whatsapp-icon-4.png (65) 9 9280-9853