Liz Brunetto/Midia News
O ex-policial militar Almir Monteiro dos Reis, de 49 anos, suspeito de ter assassinado a advogada Cristiane Castrillon da Fonseca Tirloni, de 48 anos, foi levado para Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa na manhã desta segunda-feira (14).
Aos jornalistas, ele negou ter matado Cristiane e disse que tudo não passou de “um acidente”.
A advogada foi espancada e asfixiada até a morte e seu corpo encontrado em seu carro, um Jeep Renegade, no Parque das Águas, na Capital. Os sinais do espancamento e da asfixia, segundo a Polícia, eram muito evidentes.
No vídeo publicado pelo site Esportes e Notícias, Almir aparece de chinelos, bermuda e uma blusa de frio cinza cobrindo a sua cabeça.
Algemado, ele é tirado de dentro do camburão por um investigador da Polícia Civil.
“Eu não matei, rapaz. Foi um acidente”, disse o suspeito ao ser questionado enquanto era arrastado para a delegacia.
“Que tipo de acidente aconteceu?”. “Acidente com espancamento?”, questionaram os jornalistas.
“Ela foi lá em casa. Ela estava drogada. Não foi eu não. Ela caiu e bateu a cabeça”, respondeu o ex-militar ainda cobrindo o rosto.
Almir seguiu sendo pressionado com perguntas que questionaram desde a motivação à estratégia de dissimilação do crime ao abandonar o corpo no Parque das Águas.
“Não estava morta não, estava viva”, disse Almir.
Ele agora será ouvido na DHPP.