Cíntia Borges/Midia News
O pecuarista Gilberto Cattani (PSL) tomou posse como deputado estadual, na Assembleia Legislativa de Mato Grosso, na manhã desta quinta-feira (18).
Ele ocupará a cadeira do deputado Silvio Fávaro, que morreu por complicações da Covid-19 no dia 13 de março.
A cerimônia – com poucas pessoas devido as medidas restritivas adotadas em decorrência da pandemia – ocorreu após um embate entre o novo parlamentar e o empresário Emílio Populo, da Viação Juína, também do PSL.
O presidente da Casa, deputado Max Russi (PSB) consultou a Procuradoria-Geral do Legislativo que se manifestou favorável à posse de Cattani. Isso porque, o pecuarista é quem está diplomado pela Justiça Eleitoral como primeiro suplente do PSL.
“A nossa procuradoria atuou e viu de direito que essa vaga é sua. Tenho certeza que você fará um grande trabalho. Conte com a presidência, a Mesa Diretora e os deputados. Estamos aqui para colaborar”, disse o presidente ao dar posse ao pecuarista.
Discurso emocionado
Durante o discurso de posse, o pecuarista relembrou a história de sua família, vinda do Paraná para Mato Grosso.
Ele se emocionou ao contar que, junto de sua mulher, produz e vende queijo na região de Nova Mutum e garantiu que irá atuar na defesa do pequeno produtor rural.
“A minha esposa hoje que está em um assentamento tirando leite. Normalmente, tiro leite e ela faz o queijo. Hoje, ela está lá fazendo tudo para nós podermos sustentar a nossa família”, disse.
“Mas quando saímos para vendermos o nosso queijo, vamos como se fossemos vendedores de CD pirata. Não existe legislação que possa ajudar o pequeno produtor. Estamos aqui para isso, para trabalhar pelos mato-grossenses que passam pelo que passo. O Gilberto parlamentar continuará sendo idôneo e com caráter”, disse.
Eleito pelo partido que elegeu o presidente Jair Bolsonaro, hoje fora da sigla, Cattani defendeu o presidente e disse que se inspira politicamente nele.
“Quero dizer que na minha casa tem uma máscara do Bolsonaro e para mim serve de exemplo na política. Quando descobri que existia um homem que tinha devolvido R$ 200 mil porque eram imorais na sua campanha, descobri que poderia ter uma esperança na política”, finalizou.