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Política Terça-feira, 01 de Julho de 2025, 14:14 - A | A

01 de Julho de 2025, 14h:14 - A | A

Política / INFRAESTRUTURA E DESENVOLVIMENTO

Deputado Dilmar Dal Bosco defende infraestrutura logística como motor da industrialização em Mato Grosso

Deputado destacou a parceria entre Assembleia e governo na preparação do estado para um novo ciclo de desenvolvimento

Junior Poyer – Assessoria de Imprensa



Em entrevista concedida à Rádio Agro FM, de Lucas, Rio Verde, nesta terça-feira (01), o deputado estadual Dilmar Dal Bosco (UB) fez um panorama estratégico sobre os desafios e avanços da infraestrutura logística em Mato Grosso, a importância de diversificar as opções de transporte e reduzir as barreiras logísticas que também afetam a competitividade do estado.

Dilmar ressaltou que a ferrovia estadual já passa por Cuiabá e segue rumo ao norte, com previsão de alcançar Lucas do Rio Verde. Para ele, a interligação ferroviária representa um salto de qualidade no transporte de cargas, especialmente da produção agroindustrial, ao reduzir custos e ampliar a eficiência logística. Em paralelo, o deputado revelou que há um projeto audacioso em fase de articulação: a construção de um duto para transporte de etanol, ligando Mato Grosso aos principais centros consumidores do país, como São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. “Antes, tínhamos um modelo rodoviário ultrapassado. Agora estamos avançando com a ferrovia estadual e, mais adiante, com o etanolduto, e nós temos que melhorar o modelo rodoviário, que nós só tínhamos um modelo rodoviário, só uma BR simples dentro do estado de Mato Grosso, nós estamos, hoje, trabalhando na ferrovia estadual, que já está passando por Cuiabá, não está interligado ainda, nós estamos trazendo a Rondonópolis, vai até o município de vocês, de Lucas do Rio Verde, trazendo mais qualidade no nosso transporte, diminuindo o custo,”, destacou o parlamentar.
A entrevista também destacou o papel decisivo da Assembleia Legislativa na consolidação do setor de etanol. Dilmar recordou que em 2018 o estado arrecadou R$ 392 milhões em ICMS do segmento. Na época, articulou junto ao então vice-governador Otaviano Pivetta e ao governador Mauro Mendes uma proposta de diferimento tributário de 50%. “A ideia era arrecadar menos no curto prazo, mas garantir competitividade ao setor. O acordo com o Sindalcool foi essencial. Hoje nós temos um custo de frete do etanol, de quase 18% do produto industrializado dentro do estado de Mato Grosso. Em 2018 nós arrecadamos R$ 392 milhões de ICMS, nós trabalhamos na Assembleia numa proposta inovadora com o governo do estado, eu levei essa proposta, primeiro ao Otaviano Piveta, depois ao Mauro Mendes, para dar um diferimento tributário a esse setor, de 50%, quer dizer, se nós arrecadarmos R$ 392 milhões, nós íamos cair para R$ 196 milhões, e nós conseguimos fazer um acordo com o Sindalcool, para que eles continuassem pagando os R$ 392 milhões, melhorando a produção deles, para que a gente garantisse a arrecadação, do estado de Mato Grosso. E hoje esse setor, mesmo com o diferimento tributário, contribui com R$ 2,5 bilhões de arrecadação de ICMS”, pontuou.

Assessoria

 

Além do etanol, o deputado destacou o fortalecimento da cadeia do algodão, por meio de programas como o PROALMAT e o PRODEIC, que incentivaram a industrialização local e tornaram o estado referência na produção de fios. Segundo Dilmar, o governo estadual agora investirá no trifaseamento da rede elétrica em regiões do interior, criando as condições necessárias para atração de novas indústrias. “Não é apenas um plano parlamentar. É um programa de governo, com apoio da Assembleia Legislativa. E vai transformar o interior de Mato Grosso em polos industriais de alto valor agregado”, frisou.

Assessoria

 

Por fim, Dilmar reiterou seu apoio irrestrito à Ferrogrão, ferrovia que deverá ligar o norte do estado ao porto de Miritituba (PA). Para ele, além de tirar milhares de caminhões da BR-163, a nova rota ferroviária será fundamental para baratear o custo logístico da produção e ampliar as margens do produtor rural. “A duplicação da BR-163 está em curso até Sinop, mas é preciso avançar até o Pará. Sonho com a Ferrogrão como um divisor de águas no escoamento da nossa produção”, concluiu.

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