Andhressa Barboza e Patrícia Sanches/RD News
Após a Assembleia Legislativa aprovar Projeto de Lei que prevê a inclusão de instituições de ensino publicas e privadas como essenciais, o governador Mauro Mendes (DEM) anunciou que, mesmo contrariado, vai sancionar a proposta. Na prática, escolas poderão abrir para receber alunos mesmo durante alto risco de contaminação para Covid-19.
“A Assembleia tá dizendo que é essencial, se é essencial, como é que vou vetar uma lei dizendo que a educação não é essencial? Eu vou aprovar, mas a Assembleia saiba o seguinte: vai ser responsabilidade deles, porque vamos ter que exigir que todos os professores voltem pra sala de aula. Porque deputados tem que aprender que lei tem consequência”, disparou o governador em entrevista à rádio Jovem Pan nesta sexta (16).
O governador não esconde a preocupação sobre o assunto e chegou a sinalizar, semana passada, que não sancionaria sob a alegação de que crianças e jovens podem se contaminar e levar o vírus para casa. Mas tenta se esquivar de arcar com o peso político da decisão o que pretende fazer pesar sobre o Legislativo.
“Agora, como que eu vou falar não, olha, educação não é essencial? Fazendo todos os investimentos que estou fazendo, reformando, comprando notebooks, comprando tecnologia, material pelo mundo para por na nossa rede. É essencial. Agora, dizer que é essencial na forma da lei como fizeram, vai ter que sancionar e botar todo mundo na sala de aula. E aí, estamos preparados pra isso? Mas, vou sancionar sim, não tenha dúvida”, concluiu.
Está prevista ainda a vacinação dos profissionais da educação logo após a imunização das forças de segurança. O governador aguarda liberação do Ministério da Saúde sobre assunto e já autorizou a reserva de 10% das doses para a educação.
Ana Lucia Knorst Teles 16/04/2021
Acho injusto, pois nossas crianças não terem direito a vacina em primeiro lugar, as crianças são o futuro, se queremos ter futuro, precisamos preserva-los!!!!!!!! Penso se derem retorno as aulas presenciais, nossas crianças também teriam que receber a vacina.
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