Welington Souza/Hiper Notícias
O deputado estadual recém empossado Gilberto Cattani (PSL) fez duras críticas a classe política estadual em Mato Grosso. Cattani era o primeiro suplente do então deputado Silvio Fávero, que morreu após complicações da Covid-19. Durante entrevista à rádio CBN Cuiabá, o parlamentar citou o caso do ex-governador Silval Barbosa (sem partido) envolvido em escândalos de corrupção.
“Temos aí um ex-governador que foi preso, que assaltou cofres do estado que sozinho, com mais de R$ 1 bilhão, fez uma delação premiada devolvendo bem menos do que devolveria. Deveria devolver com juros e correção monetária ao erário público”, disse o deputado nesta sexta-feira (19).
Cattani ainda citou ainda alguns deputados estaduais sendo alvo de investigações.
“Tivemos vários deputados envolvidos em escândalos e é isso que eu me refiro a classe política do nosso estado. Temos a pior classe política, que é um mal exemplo, eu acho que não perde para o Rio de Janeiro na questão política e isso tem que ser mudado”, ressalta.
O parlamentar ainda criticou o imbróglio envolvendo a Prefeitura de Cuiabá e o Governo do Estado, diante da mudança do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) para o Ônibus de Transporte Rápido (BRT em inglês). O Estado defende o BRT, após comprovar a inviabilidade do VLT.
“E é por isso que falo que temos a pior classe política. Eu não estava, neste momento, me referindo ao governo atual, mas a um sistema de governo que foi implantado no nosso estado. Temos hoje a questão do VLT que está sendo discutido até para se acabar com tudo aquilo que se adquiriu para fazer um novo”, comentou.
Cattani, que é defensor da agricultura familiar, disse que ingressou para político com o objetivo de mudar este cenário. “Existe um ditado: Se você não entrar na política o seu destino será dominado por pessoas inferiores a você, em caráter, imoral em postura e entrei para poder combater esse tipo de política”, defendeu.