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O juiz da 2ª Vara Criminal da Comarca de Sorriso, Anderson Candiotto, condenou um homem a uma pena de 12 anos e 4 meses de prisão, em regime inicial fechado, pela prática de crime de estupro praticado em desfavor de sua enteada.
Consta na ação que, discretamente, a menor gravou um vídeo em seu celular, que serviu de prova para mostrar o acusado abusando sexualmente dela com toques no corpo e órgãos genitais, mesmo sem a permissão da menor, como se não fosse a primeira vez que o crime ocorria.
O juiz também observou o sofrimento da vítima por meio de prints de postagens em redes sociais, com frases como “ultimamente sinto que não me encaixo em lugar nenhum, que incomodo a todos”; “melhor sumir e fazer falta, do que estar presente e não significar nada”; “o estupro vai te rasgar ao meio, mas não vai ser o seu fim”; “e cada dia sinto mais vontade de desistir”; “eu chorando escondido no banheiro porque não aguento mais viver, mas sou fraco demais para me matar”, dentre outras.
Segundo o juiz, tais frases caracterizam os sintomas de estresse pós-traumático vividos, muito comuns em casos de abusos sexuais. A mãe da vítima, que não acreditava na versão da vítima, só admitiu a situação após o vídeo feito pela filha.