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Você já ouviu que o ideal é dar dez mil passos por dia, certo? Pois um novo estudo mostra que o corpo é mais flexível do que a gente imagina. Pesquisadores de Harvard acompanharam mais de 13 mil mulheres com cerca de 72 anos por quase 11 anos. Todas usavam um pequeno aparelho para medir o número de passos por dia. A ideia era simples: descobrir se a frequência das caminhadas, e não apenas a quantidade, fazia diferença para a saúde.
O resultado surpreendeu. Caminhar cerca de 4 mil passos em um ou dois dias por semana já reduziu em 26% o risco de morrer e em 27% o risco de desenvolver doenças cardiovasculares.
Quando as participantes alcançavam essa meta em três ou mais dias, o risco de morte caía 40%. Depois disso, o efeito se estabilizou. A partir de 7 mil passos por dia, não houve mais ganhos expressivos. Ou seja, o que realmente conta é o total de movimento acumulado e não a regularidade perfeita.
Essa é uma boa notícia para quem se culpa por não se exercitar todos os dias. O corpo não precisa de rotina rígida, precisa de movimento. Subir escadas, andar até o mercado ou passear com o cachorro em alguns dias da semana já faz diferença.
Essa descoberta quebra um mito comum. Muita gente se culpa por não conseguir se exercitar todos os dias, mas o estudo sugere que mesmo pequenos esforços fazem diferença. Subir escadas, ir a pé até o mercado ou dar uma volta no quarteirão em alguns dias da semana já conta.
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