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Fábio Olivares, prefeito de San Matías, cidade boliviana que faz fronteira com o município de Cáceres (219 km de Cuiabá), disse que se pudesse vacinaria todos os cacerenses que tem tentado se imunizar no país. No entanto, pela pouca quantidade de imunizantes e seguindo determinação do governo do Estado Plurinacional da Bolívia, apenas residentes podem receber as doses.
A afirmação foi feita pelo parlamentar em entrevista dada ao portal Cáceres Notícias no último sábado (3).
No dia 27 de março, o vice-presidente da Bolívia, Luis Arce Catacora, do partido Movimento ao Socialismo (MAS), anunciou, numa tentativa de conter a proliferação da nova variante brasileira do novo coronavírus, o início de uma operação de emergência para priorizar a vacinação em áreas de fronteira. Em complemento a medida, no dia 2 de abril, o governo boliviano também determinou o fechamento de suas fronteiras com o Brasil por um período de 7 dias.
Segundo Fábio, nesse momento, o critério de vacinação adotado na cidade é o de existência de comorbidade e que dezenas de brasileiros residentes na cidade de San Matías já teriam sido imunizados contra o vírus da Covid-19. No entanto, informações da imprensa local relatam a ocorrência de brasileiros que estariam, de forma ilegal, driblando a fiscalização e ingressando na cidade boliviana numa tentativa de serem vacinados.
O alcalde, prefeito em espanhol, disse que se pudesse vacinaria todos os cacerenses que têm tentado ingressar no país para se imunizar, porém, pela pouca quantidade de vacinas e seguindo determinação do governo do Estado Plurinacional da Bolívia, a medida não é possível nesse momento.
Em San Matías, o critério adotado para a vacinação de bolivianos e residentes é o de existência de comorbidades.