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Economia Segunda-feira, 04 de Agosto de 2025, 22:29 - A | A

04 de Agosto de 2025, 22h:29 - A | A

Economia / ECONOMIA

Dólar cai para R$ 5,50 com maior chance de corte de juros nos EUA

Bolsa sobe 0,4% e aproxima-se dos 133 mil pontos

Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil
Brasília/DF



Em um dia de alívio no Brasil e no exterior, o dólar caiu para o menor nível em quase um mês. A bolsa de valores subiu e aproximou-se dos 133 mil pontos.

O dólar comercial encerrou esta segunda-feira (4) vendido a R$ 5,506, com recuo de R$ 0,038 (-0,69%). A cotação abriu estável, mas passou a cair ainda nos primeiros minutos de negociação. Na mínima do dia, por volta das 11h30, chegou a R$ 5,49.

A moeda norte-americana está no menor nível desde 9 de julho, dia em que o presidente estadunidense, Donald Trump, anunciou a tarifa de 50% sobre os produtos brasileiros. A divisa acumula queda de 10,91% em 2025.

O euro comercial também teve forte queda, de 0,7%, fechando a R$ 6,37. A moeda está no valor mais baixo desde 3 de julho.

O mercado de ações teve um dia de recuperação. Após duas quedas consecutivas, o índice Ibovespa, da B3, fechou aos 132.971 pontos, com alta de 0,4%. O indicador reagiu tanto à alta nas bolsas estadunidenses como por fatores internos.

O dólar caiu em todo o planeta por causa do aumento das chances de o Federal Reserve (Fed, Banco Central estadunidense) reduzir os juros básicos nos Estados Unidos em setembro. A desaceleração no mercado de trabalho estadunidense em julho e a renúncia de uma diretora regional do Fed, abrindo espaço para uma indicação do presidente Donald Trump, reforçaram as expectativas de redução dos juros da maior economia do planeta.

No cenário interno, a diminuição da criação de empregos em junho no Brasil favoreceu as bolsas de valores. Isso porque o desaquecimento do mercado de trabalho facilita o controle da inflação pelo Banco Central e uma eventual queda de juros ainda este ano.

O mercado de câmbio e o de ações encerraram as atividades antes da divulgação da prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro.

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