Com passeata e homenagens, estudante de MT que morreu em show da Taylor Swift é sepultada em MS

Ana Clara cursava Psicologia na Universidade Federal de Rondonópolis

Repórter MT

A estudante Ana Clara Benevides, de 23 anos, que morreu na sexta-feira (17) durante o show cantora Taylor Swift, no Rio de Janeiro, foi sepultada no município de Pedro Gomes, em Mato Grosso do Sul, nesta terça-feira (21). Antes, um primeiro velório foi realizado na cidade natal da jovem, em Sonora (MS).

Amigos, familiares e cerca de 30 estudantes que saíram de Rondonópolis (MT) se reuniram em duas comitivas para prestar homenagens à estudante.

Natural de Mato Grosso do Sul, Ana Clara Benevides morava em Mato Grosso, onde estudava Psicologia na Universidade Federal de Rondonópolis (UFR). No 8° período do curso, a estudante atuava como estagiária no CMEI Jéssica Adriana Ferreira Lima. Ela viajou para o Rio de Janeiro para assistir ao show da cantora norte-americana Taylor Swift, que ocorreu na sexta-feira.

Na madrugada desta terça-feira, um primeiro velório foi realizado em homenagem a Ana Clara, na cidade de Sonora. A cerimônia, realizada na Câmara Municipal, foi reservada para familiares e aproximadamente 30 alunos da UFR, amigos da estudante.

Após as homenagens, o corpo de Ana Clara foi sepultado em São Pedro. Um vídeo divulgado pelo G1 mostra amigos e familiares seguindo o carro que transportava a jovem estudante até o cemitério.

O irmão de Ana Clara, que estava preso, também conseguiu permissão para comparecer ao velório.

Entenda

Após se sentir mal, Ana Clara sofreu uma parada cardiorrespiratória durante o show em um dia marcado pelas altas temperaturas no Rio de Janeiro, além das críticas aos organizadores do evento, que impediram a entrada de garrafas d'água no local. A jovem chegou a ser socorrida e encaminhada a uma unidade de saúde, mas após uma segunda parada cardiorrespiratória, não resistiu.

O corpo da estudante chegou a Campo Grande na segunda-feira (20). Na ocasião, os próprios fãs da cantora e pessoas que se comoveram com a história de Ana, criaram uma campanha de arrecadação de dinheiro para custear o translado do corpo da jovem.

Em nota, a Time for Fun, empresa que organizou o evento, informou que entrou em contato com a família através de uma equipe de assistência social, mas eles decidiram não falar.

Confira a íntegra da nota:

“Nós realizamos o contato com a família via nossa equipe de assistência social e respeitamos o direito de privacidade da família e dos amigos neste momento de dor e luto que não quiseram falar conosco. Reforçamos que continuamos com o canal de contato aberto com a família e solidários neste momento difícil ficamos à disposição para dar toda a assistência necessária.”