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O crédito consignado para quem tem carteira assinada, o Crédito do Trabalhador, já ultrapassou R$ 18,4 bilhões em empréstimos em quase quatro meses de funcionamento.
Segundo o Ministério do Trabalho e Emprego, 3,4 milhões de contratos foram firmados com 2,8 milhões de trabalhadores até a última sexta-feira (11), com média da taxa de juros de 3,55% ao mês.
Para comparar, a taxa média de juros do empréstimo pessoal em julho é de 8,22% ao mês, segundo levantamento do Procon-SP.
O valor médio de empréstimo por trabalhador é de R$ 5.347,33 com parcelas médias de R$ 291,70, distribuídas em um tempo médio de 18 meses.O Crédito do Trabalhador começou a vigorar no dia 21 de março e autoriza empréstimo descontado em folha de pagamento para trabalhadores com carteira assinada, incluindo empregados domésticos, trabalhadores rurais e funcionários de microempreendedores individuais (MEI).
A modalidade de crédito está disponível exclusivamente na Carteira de Trabalho Digital. Todos os bancos também podem oferecer o crédito por meio de suas plataformas digitais.
Como funciona
O empréstimo é descontado diretamente da folha de pagamento. A prestação mensal não pode ultrapassar 35% do salário do trabalhador. No momento da solicitação, o trabalhador pode optar por autorizar o uso de 10% do FGTS como garantia, 100% da multa rescisória ou outras garantias.
A instituição financeira avaliará dados como tempo de serviço e salário do trabalhador para decidir se concederá o crédito. Caso o trabalhador desista do empréstimo, ele tem 7 dias corridos, a partir do recebimento do crédito, para devolver o valor total recebido das instituições financeiras.
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