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GERAL Terça-feira, 27 de Fevereiro de 2024, 23:36 - A | A

27 de Fevereiro de 2024, 23h:36 - A | A

GERAL / HAVIA SIDO EXPULSA

Justiça autoriza assassina de Isabele a voltar para o curso de medicina

nformação foi confirmada pela defesa da família.

Aparecido do Carmo/Repórter MT



A assassina de Isabele Guimarães Ramos, a adolescente morta aos 14 anos com um tiro no rosto em 2020 pela “melhor amiga”, no condomínio Alphaville 1, em Cuiabá, conseguiu na Justiça reverter a decisão da Faculdade São Leopoldo Mandic que a havia expulsado do curso de medicina da instituição.

A decisão foi divulgada nesta terça-feira (27), pelo advogado da família, e foi proferida pelo juízo da 6ª Vara Federal da Subseção Judiciária de Campinas, São Paulo. Pela decisão, a assassina deve ser imediatamente reintegrada ao curso.

Na nota, a defesa diz que a assassina de Isabele é vítima de “discursos de ódio” e discriminação na internet.

 

“Todos esses ilícitos estão sendo alvo das respectivas ações de responsabilização no âmbito do Poder Judiciário. São dezenas de ações de responsabilização atualmente em curso. E tantas quantas forem necessárias para coibir esse perfil rasteiro de agressão, serão devidamente manejadas em desfavor dos respectivos detratores”, diz a nota.

A assassina havia sido expulsa no dia 16 de fevereiro, depois que alunos da instituição descobriram sua identidade. A direção da faculdade constatou que a presença dela provocaria tumulto na comunidade acadêmica e poderia comprometer a reputação da instituição. A faculdade também disse que não via compatibilidade na conduta da estudante e a prática da Medicina.

Em 2021, a autora do disparo que matou Isabele foi indiciada por ato infracional análogo a homicídio doloso, com intenção de matar. Ela ficou cerca de 1 ano e quatro meses no Centro de Atendimento Socioeducativo (Case), uma unidade para jovens infratores localizada em Cuiabá.

Em 2022, após recurso da defesa, a tipificação foi alterada para ato análogo a homicídio culposo, que é quando não há a intenção de matar, o que permitiu que ela ganhasse liberdade.

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