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GERAL Quinta-feira, 07 de Agosto de 2025, 23:37 - A | A

07 de Agosto de 2025, 23h:37 - A | A

GERAL / CHACINA DE SORRISO

Marido e pai de vítimas considera pena justa: "não vai colocar o pé nunca mais fora"; assista

Gilberto Rodrigues dos Anjos foi sentenciado a 225 anos de prisão por brutal assassinato e estupro de mãe e três filhas em Sorriso; família se manifesta após julgamento.

Aline Coêlho/Hiper Notícias



Regivaldo Batista Cardoso, marido de Cleci Calvi Cardoso, 46 anos, e pai das três filhas do casal, Miliane, 19, Manuela, 12, e Melissa, 10, declarou estar satisfeito com a decisão judicial após a condenação de Gilberto Rodrigues dos Anjos, de 34 anos. O réu foi sentenciado, nesta quinta-feira (7), pelo Tribunal do Júri a 225 anos de reclusão em regime fechado pelos crimes cometidos contra as quatro vítimas, no caso que ficou nacionalmente conhecido como a “Chacina de Sorriso”.

“Eu achei que foi uma sentença muito boa. Graças a Deus, todos os jurados foram unânimes na condenação. O juiz foi certeiro na sentença: esses 225 anos ele vai cumprir os 40 que a lei determina, e com certeza não vai colocar o pé dele nunca mais fora da cadeia”, afirmou Reginaldo em entrevista à imprensa após o julgamento. Assista ao final. 

O julgamento ocorreu na 1ª Vara Criminal de Sorriso, a cerca de 400 km de Cuiabá, e teve duração de aproximadamente 10 horas, sob a presidência do juiz Rafael Deprá Panichella.

Emocionado o pai ainda comentou: “ Não muda pra gente, não vai trazer elas de volta, não vai diminuir o sofrimento, não (0:33) vai diminuir a saudade, mas a justiça foi feita hoje. (0:38) Eu agradeço muito a Deus e a todos que participaram aqui.”

O crime brutal aconteceu na madrugada de 24 para 25 de novembro de 2023. Gilberto, um pedreiro que trabalhava em uma obra ao lado da casa das vítimas, invadiu a residência pela janela do lavabo. Cleci e as filhas foram agredidas e estupradas. A menor, Melissa, foi asfixiada após presenciar toda a cena.

A perícia confirmou a presença de material genético do réu nas vítimas e encontrou diversas marcas de violência no local. Em depoimento, Gilberto confessou os crimes com uma “tranquilidade assustadora”, segundo o delegado Bruno França Ferreira, que coordenou a investigação.

O delegado também revelou que o acusado tentou apagar vestígios, lavando as mãos e escondendo roupas íntimas das vítimas, que foram encontradas em sua posse como “troféus”.

Gilberto foi preso dois dias após o crime, em 27 de novembro de 2023, e permanece preso na Penitenciária Central do Estado (PCE), em Cuiabá.

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