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Política Quinta-feira, 17 de Julho de 2025, 00:31 - A | A

17 de Julho de 2025, 00h:31 - A | A

Política / Sem ideologia e 'piadinhas'

Governador diz que Trump é 'meio louco', mas tem que ir 'pra cima' do problema

Pablo Rodrigo/Gazeta Digital



O governador Mauro Mendes (União) pediu seriedade nas negociações para contornar a crise com o governo dos Estados Unidos por conta do ‘tarifaço’ de 50% nos produtos brasileiros anunciado para entrar em vigor a partir de 1º de agosto.  Segundo ele, o presidente americano Donald Trump é "meio louco", mas que o presidente Lula (PT) não pode ficar "batendo cabeça" sem saber o que fazer.  

“O presidente Trump todo mundo conhece, é meio louco. Já fez coisas inimagináveis em termos de comércio internacional. Mas é o presidente do maior país do planeta, a maior economia do planeta. E ele tem o direito e o dever de defender os interesses americanos. Agora, nós aqui no Brasil não podemos ficar batendo cabeça”, disse na terça-feira (15).  

Para Mendes, as autoridades locais não podem ficar "batendo cabeça sem saber o que fazer numa hora dessa". "Tem que ter humildade, tem que ter competência, tem que saber o que fazer para não deixar prejudicar as exportações brasileiras, prejudicar o agronegócio, prejudicar os empregos e a atividade econômica aqui do país”, completou.  

 

O governador também pediu que os líderes brasileiros não coloquem a "ideologia" e "interesses eleitorais de 2026" na frente dos interesses nacionais. “Não estou aqui para dar conselho para ninguém não, mas tem que ter humildade, vá lá [negociar], não fica com piadinha. É momento de seriedade e de ir para cima do problema e minimizar os efeitos para não prejudicar o Brasil e grande parte dos brasileiros”, argumentou.  

A crise comercial entre o Brasil e os Estados Unidos ganhou força nesta semana, após o presidente Trump anunciar uma tarifa de 50% para tentar pressionar o país em favor do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que é réu no Supremo Tribunal Federal (STF), sob acusação de conspirar uma tentativa de golpe de Estado.  Para o líder norte-americano, o ex-presidente é "perseguido e injustiçado".

O "tarifaço" teve a influência do "clã Bolsonaro", por meio do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que fez um "autoexílio" nos EUA buscando sanções contra o governo brasileiro e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, para tentar livrar o pai do julgamento do judiciário brasileiro.

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