Jayme dá boas-vindas a Flávio Dino em sabatina no Senado; WF e Buzzeti não aparecem

Reprodução/TV Senado

Camila Ribeiro/Hiper Noticias

O senador Jayme Campos (União Brasil) deu boas-vindas ao ministro da Justiça, Flávio Dino, ao chegar para sabatina no Senado, nesta quarta-feira (13). Dino foi indicado pelo presidente Lula (PT) ao Supremo Tribunal Federal e os parlamentares o entrevistam para o cargo. Wellington Fagundes (PL) e Margareth Buzzeti não apareceram para a sessão. Diferente de Jayme que já fez elogios públicos ao ministro durante visita à Cuiabá, Fagundes anunciou que votará contra. Buzetti ainda não se manifestou, mas se encontrou com Dino individualmente.

Como a sabatina ocorre na Comissão de Constitução e Justiça (CCJ) os número de participantes foi limitado. Wellington, presidente o Bloco Vanguarda, indicou o líder do PL no plenário, Carlos Portinho, para representar a bancada. Simultaneamente a de Dino, Fagundes participa da sabatina com Caio Seabra Filho para o cargo de diretor da Agência Nacional de Mineração (ANM). Mesmo sem estar presente, os parlamentares do seu grupo estão orientados a não aprovar o candidato de Lula.

"Nós ouviremos, mas o PL já tem uma posição muito firme de votar contra a indicação do Flávio Dino", falou WF à imprensa. 

Embora Margareth Buzetti ainda não falado sobre seu posicionamento quanto a Dino no STF, a senadora deve seguir uma conduta mais conservadora, votando em separado do partido, a exemplo de outras pautas. Buzetti foi vista nos corredores do Congresso, mas não declarou se a conversa foi suficiente para convencê-la. 

O PSD é estratégico para Flávio Dino por contar com 15 senadores. O ministro da Justiça, inclusive, agendou uma reunião com o partido. Buzetti esteve presente. Devido a "indecisão" da mato-grossense, o titular da cadeira, o ministro da Agricultura Carlos Fávaro, pode se licenciar do cargo no staff de Lula para votar a favor de Dino fazendo coro com o centrão. 

Jayme não confirmou como irá votar. Em entrevista ao HNT, afirmou que seguirá sua "consciência". 

"Eu, no auto dos meus 72 anos, vou votar conforme a minha consciência. Eu tenho responsabilidade sobre o meu mandato e sobretudo com o povo brasileiro", falou à reportagem.