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Política Quarta-feira, 08 de Novembro de 2023, 20:20 - A | A

08 de Novembro de 2023, 20h:20 - A | A

Política / VOTAÇÃO NO SENADO

Mauro lamenta aprovação da Reforma Tributária; "É um grande equívoco e vai custar caro para o país”

Mauro Mendes acredita que mudança fará o cidadão pagar ainda mais impostos

Repórter MT



Após a aprovação da Reforma Tributária no plenário do Senado Federal, em primeuro turno, nesta quarta-feira (8), o governador Mauro Mendes afirmou que o texto "é um equívoco" e deve trazer prejuízos ao país, principalmente a Mato Grosso.

“Apesar de alguns avanços, essa reforma traz um grande equívoco, que é a desoneração completa de toda a cadeia de exportação de produtos primários, seja do agronegócio, seja da mineração ou de qualquer outro setor. Isso vai custar caro para o país”, afirmou.

Mauro havia enviado um ofício ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, com propostas para evitar que Mato Grosso sofresse consequências mais danosas com a Reforma.

Entre as reivindicações, o governador pediu a continuidade do Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab), de onde o Estado arrecada cerca de R$ 3 bilhões anualmente para robustos investimentos em infraestrutura e habitação.

O senador Eduardo Braga, relator da proposta, decidiu pela manutenção do Fundo até 2043, mas não houve mudanças em relação à desoneração da cadeia produtiva e outros pontos sugeridos pelo governador.

Nesta quarta, a Reforma Tributária foi aprovada com 53 votos a favor e 24 votos contra no plenário do Senado. De Mato Grosso, votaram a favor do texto: Jayme Campos (União) e Margareth Buzetti (PSD). Wellington Fagundes votou contra, seguindo a orientação de seu partido, o PL.

Para o governador, a proposta deve aumentar a carga de impostos para os cidadãos.

“Se essas cadeias vão deixar de pagar impostos completamente, quem vai suprir esses custos? No futuro, nós veremos que cometemos um equívoco, pois teremos graves consequências. Espero que eu esteja errado e que isso não aconteça”, finalizou.

O texto aprovado no Senado retorna para votação final na Câmara dos Deputados, já que a proposta recebeu novas emendas e por isso sofreu alterações. Se aprovado na Câmara, segue para sanção presidencial.

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