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Política Quinta-feira, 25 de Setembro de 2025, 09:12 - A | A

25 de Setembro de 2025, 09h:12 - A | A

Política / PAUTADA NA CÂMARA

Vice-governador defende anistia geral a condenados do 8 de janeiro; ‘Já foram castigados’

Fred Moraes



O vice-governador de Mato Grosso, Otaviano Pivetta (Republicanos), saiu em defesa do Projeto de Lei que concederá anistia aos condenados do Oito de janeiro, e manifestos políticos a partir de 2022, que tramita na Câmara dos Deputados, em Brasília. O PL pode ser lido em plenário nas próximas semanas, já que há alguns dias os deputados aprovaram o requerimento de urgência.

Em entrevista à imprensa, o vice-governador afirmou que os condenados já foram castigados com as condenações do Supremo Tribunal Federal (STF), por isso entende que a anistia deve ser aplicada aos golpistas.

“Concordo com a anistia, as pessoas que cometeram aquele delito naquele momento já foram castigadas durante esses anos. Houve no Brasil, movimentos de terrorismo muito maiores do que este e ninguém foi preso. Defendo a anistia, esse pessoal já sofreu um castigo grande e está de bom tamanho”, disse o vice-governador, nesta quarta-feira (24).

O discurso do vice-governador está alinhado com o do governador Mauro Mendes (União), que há semanas defende a medida aos réus, num aceno ao clã bolsonarista, visando as eleições de 2026. Buscando a fatia do eleitorado bolsonarista de Mato Grosso, Pivetta e Mauro entonam discursos que isentam apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) das penas de reclusão que chegam até 17 anos.

Aprovada na última semana, a PL da Anistia tramita na Câmara dos Deputados, na busca de um acordo com partidos, visando a aprovação. Temendo ter o mesmo futuro da PEC da Blindagem, enterrada no Senado, o projeto de lei agora é chamado de PL da Dosimetria, prevendo redução de penas.

O relator da proposta, Paulinho da Força (Solidariedade-SP), retomou, nesta quarta-feira (24), a agenda de reuniões com bancadas partidárias com o PL, Republicanos e MDB. Paralelamente, Paulinho ainda tenta construir um acordo entre as presidências da Câmara e do Senado.

O relator ainda disse sentir dos deputados que, caso não exista um acordo com o Senado, a matéria não deverá ser votada. A expectativa de Paulinho da Força é votar ainda na próxima terça-feira (30).

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