Por Crescer
É difícil não conhecer um Gabriel, uma Alice ou um Júnior. Mas, você sabia que diversos nomes populares no Brasil enfrentam restrições ou até são proibidos em outros países? É isso que revela um estudo recente do Comitê Internacional de Antroponímia Comparada. Os motivos para essas proibições variam bastante e envolvem questões culturais, linguísticas, religiosas e até legais.
No Brasil, a principal regra é evitar nomes que possam causar constrangimento no futuro. Já em outros países, o controle é bem mais rigoroso. Nações como a Islândia, a Arábia Saudita e países de maioria muçulmana conservadora adotam critérios bastante restritivos para autorizar registros. Será que o nome do seu filho está nessa lista? Confira!
1. Gabriel
Gabriel é um nome amplamente usado no Brasil, mas enfrenta resistência em alguns países islâmicos mais conservadores. Nessas culturas, nomes de anjos como Gabriel, Miguel ou Rafael são considerados sagrados e devem ser preservados apenas para contextos religiosos, não podendo constar em documentos civis. A proibição está ligada à profunda reverência por essas figuras nas escrituras sagradas — usá-las fora de rituais ou textos religiosos pode ser interpretado como um sinal de desrespeito.
2. Linda
Na Arábia Saudita, o nome Linda é proibido por ser considerado incompatível com a cultura e a fé islâmica. Apesar de parecer inofensivo no Brasil, ele é visto no país como um símbolo de influência ocidental. A lista de nomes vetados inclui diversas opções estrangeiras que, segundo as autoridades locais, não representam os valores religiosos e sociais da nação.
3. Carolina
Na Islândia, existe um comitê nacional responsável por aprovar ou rejeitar nomes com base em regras fonéticas e gramaticais da língua islandesa. Por isso, nomes bastante comuns no Brasil, como Carolina, não são permitidos no país, já que não se adequam às normas linguísticas definidas pelas autoridades locais.
4. Alice
O mesmo acontece com Alice, outro nome popular entre os brasileiros. Na Islândia, ele também é proibido por não seguir as regras linguísticas do país.
5. Júnior
Júnior é muito comum no Brasil como primeiro nome. Mas, países de língua inglesa, ele é frequentemente mal interpretado. Nesses países, “Júnior” é considerado apenas um sufixo que indica descendência familiar, e não reconhecido como um nome próprio por si só. Por isso, também pode enfrentar restrições.