Da Assessoria
O Dia Nacional do Surdo, realizado em 26 de setembro, simboliza muito mais do que um simples data na qual foi fundado a primeira escola para surdos no Brasil, em 1857. Esse data é um marco que convida à reflexão profunda sobre a trajetória, as conquistas e os desafios da Comunidade Surda na luta por reconhecimento, inclusão e ao respeito seus direitos, destacando a Língua Brasileira de Sinais (Libras) como ferramenta essencial para essa transformação social.
Em Nova Mutum, o compromisso com essa causa foi lembrado no II Encontro da Comunidade Surda, organizado pela Secretaria Municipal de Educação por meio do NAIFE – Núcleo de Acompanhamento Integrado à Família na Escola. O evento, realizado nesta última quinta-feira, 25 de setembro, no Auditório do Senai, não foi apenas uma reunião, mas um espaço intenso de diálogo, troca de experiências e fortalecimento das práticas inclusivas no município.
O Dia Nacional do Surdo, realizado em 26 de setembro, simboliza muito mais do que um simples data na qual foi fundado a primeira escola para surdos no Brasil, em 1857. Esse data é um marco que convida à reflexão profunda sobre a trajetória, as conquistas e os desafios da Comunidade Surda na luta por reconhecimento, inclusão e ao respeito seus direitos, destacando a Língua Brasileira de Sinais (Libras) como ferramenta essencial para essa transformação social.
Em Nova Mutum, o compromisso com essa causa foi lembrado no II Encontro da Comunidade Surda, organizado pela Secretaria Municipal de Educação por meio do NAIFE – Núcleo de Acompanhamento Integrado à Família na Escola. O evento, realizado nesta última quinta-feira, 25 de setembro, no Auditório do Senai, não foi apenas uma reunião, mas um espaço intenso de diálogo, troca de experiências e fortalecimento das práticas inclusivas no município.
A diversidade dos participantes — que incluiu estudantes do Curso de Libras, familiares de surdos, alunos da rede municipal e representantes da sociedade civil — revela a amplitude necessária para a inclusão plena. A abertura contou com a apresentação musical de Isabela Macedo, que interpretou a canção Girassol, acompanhada por Sthefany Paz, surda, que fez a interpretação em Libras.
A presença de lideranças como Elaine Oenning, presidente da Associação dos Pais e Atípicos – Ser Girassol, e Emanuelli Ziloto Ribeiro, estudante surda, trouxe voz evidente à comunidade. A fala da professora Aghatta Alexsandra, que representou o CASIES, destacou os obstáculos ainda enfrentados, sobretudo pela ausência de amparo adequado em tantas regiões do país. Esta realidade foi reforçada pelos relatos da mãe Marciele Vargas Gomes, que ressaltou a importância vital do trabalho municipal em garantir a interpretação desde a educação infantil — uma conquista que, no entanto, ainda é rara em diversos locais.
A diretora da Secretaria Municipal de Educação, Lucinei Tosatti, sintetizou a essência da inclusão: um processo coletivo e contínuo que exige comprometimento e respeito, na busca por equidade. Reconhecer o papel dos intérpretes de Libras presentes, que fazem a ponte necessária para a comunicação e o aprendizado, é fundamental para ampliar o alcance e a efetividade das políticas inclusivas.
Este encontro em Nova Mutum reafirma que a educação inclusiva é uma garantia do direito à educação, à linguagem e à plena participação social dos surdos.
(65) 9 9280-9853
