Gabriel Barbosa/Hiper Noticias
Uma ocorrência grave mobilizou a Polícia Militar na madrugada deste domingo (23), em Lucas do Rio Verde (a 335 Km de Cuiabá). Por volta da 1h20, uma criança foi estrangulada pelo cunhado da vítima durante uma confraternização no bairro Primavera. A situação desencadeou uma briga que terminou com a mãe da criança, de 25 anos, ferida pelo ex-companheiro.
Segundo relato da vítima, de 25 anos, e de testemunhas, ela estava ingerindo bebidas alcoólicas em sua residência junto ao ex-marido, de 34 anos, e ao cunhado. Em determinado momento, o cunhado teria entrado no quarto e tentado enforcar um menor, filho da testemunha. A situação foi percebida pela irmã da criança, que alertou a mãe. Ao questionar o suspeito, iniciou-se uma briga.
Durante a confusão, o ex-marido da vítima teria se descontrolado e, em defesa do irmão, pegou uma faca, causando um corte na mão direita da ex-companheira. Além disso, garrafas foram quebradas, e os estilhaços atingiram superficialmente a perna da vítima. Objetos da residência também foram danificados.
Após os fatos, os dois suspeitos fugiram do local.
A Polícia Militar iniciou diligências e foi até a Rua Gerivá, no bairro Parque das Ararás, onde familiares dos suspeitos residem. Apesar da autorização para verificar a casa, os homens não foram encontrados. Posteriormente, a vítima indicou outro endereço, onde o ex-companheiro foi localizado.
Questionado, o suspeito alegou que houve desentendimento, mas afirmou que quem teria pegado a faca foi a própria vítima, dizendo que ela se cortou sozinha. Ele admitiu apenas ter quebrado uma caixa de som e disse não saber o paradeiro do irmão.
O homem foi conduzido à Delegacia de Polícia Judiciária Civil (DPJC) de Lucas do Rio Verde sem lesões corporais, para as providências cabíveis. O outro suspeito não foi localizado.
HISTÓRICO DE VIOLÊNCIA
A vítima relatou que não é a primeira vez que sofre agressões do ex-companheiro, afirmando possuir várias cicatrizes decorrentes de episódios anteriores. A testemunha não pôde comparecer à delegacia por não ter com quem deixar os filhos, mas foi registrada como testemunha dos fatos.




































































