Do Repórter MT
A Defensoria Pública ingressou com recurso para tentar reduzir a pena de 225 anos imposta a Gilberto Rodrigues dos Anjos, condenado por feminicídio, estupro e estupro de vulnerável contra Cleci Calvi Cardoso, de 46 anos, e suas três filhas, em Sorriso (420 km de Cuiabá). O julgamento ocorreu no último dia 7, no Tribunal do Júri da comarca.
No recurso, a defesa questiona a dosimetria da pena aplicada e pede que parte das condutas seja enquadrada como vilipêndio de cadáver, e não como estupro. Caso o Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) aceite o argumento, a condenação poderá ser reduzida. O Ministério Público, por sua vez, já adiantou que vai defender a manutenção integral da sentença.
Gilberto foi condenado pelos assassinatos Cleci Calvi Cardoso, de 46 anos, Miliani Calvi Cardoso, 19 anos, M.C.C., 13 anos, M.C.C., 10 anos, e estuprou três delas.
Crime
A chacina ocorreu na madrugada do dia 24 para 25 de novembro de 2023, em Sorriso. Conforme já noticiado pelo RepórterMT, Gilberto Rodrigues dos Anjos trabalhava em uma construção quando invadiu uma casa ao lado e matou Cleci e as três filhas dela.
Com relação à Clecy e Miliane, que são maiores de idade, o crime vem acompanhado de quatro qualificadores, sendo feminicídio, recurso que dificultou a defesa da vítima, meio cruel e meio para assegurar a execução de outro crime.
Com relação às vítimas menores de idade, além das quatro qualificadoras, ainda pesa sobre ele a qualificadora de ambas serem menores de 14 anos.
À polícia, ele contou que entrou na casa pela janela do banheiro e se deparou com Clecy no corredor. Ele a jogou no chão e a esfaqueou no pescoço. Em seguida, ele entrou no quarto da filha mais velha e a do meio e também cortou os pescoços delas.
Por fim, ele entrou no quarto da caçula e a matou por asfixia.
Enquanto as vítimas agonizavam no chão, ele cometeu o estupro contra três delas, exceto a mais nova.
O assassino confesso foi preso pouco após a descoberta do crime e atualmente está detido na Penitenciária Central do Estado (PCE), em Cuiabá, de onde acompanhou o julgamento por videoconferência.
Clique aqui e entre no grupo do WhatsApp do Agitos Mutum
Tem uma denúncia ou sugestão de reportagem?
Fale diretamente com a nossa redação:
Clique aqui para entrar em contato
Siga o Agitos Mutum nas redes sociais: