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Polícia Terça-feira, 26 de Agosto de 2025, 12:35 - A | A

26 de Agosto de 2025, 12h:35 - A | A

Polícia / FEMINICÍDIO

Servidora pública e defensora dos animais: quem era fonoaudióloga morta a facadas pelo marido em MT

Ana Paula Abreu Carneiro, de 33 anos, foi assassinada a facadas quatro dias após se declarar ao marido nas redes sociais. O suspeito foi preso em flagrante.

Amábile Monteiro, G1 MT



A fonoaudióloga Ana Paula Abreu Carneiro, de 33 anos, que foi morta a facadas pelo marido Lucas França Rodrigues em Sinop (MT), era servidora pública e atuava na Secretaria Estadual de Saúde do Distrito Federal antes de pedir exoneração do cargo, em julho deste ano.

Ana Paula costumava compartilhar momentos da rotina nas redes sociais e demonstrava ser defensora dos animais. O perfil da vítima reúne diversas publicações dedicadas aos gatos dela e a projetos de lei contra maus-tratos.

Há quatro dias, a fonoaudióloga compartilhou uma foto se declarando para o marido. A publicação era uma entre várias outras declarações feitas ao lado do então companheiro.

No dia último 16, ela publicou um vídeo informando que havia pedido exoneração do cargo que ocupava no Governo do Distrito Federal. A decisão, porém, não foi justificada. Nas redes sociais, ela acumulava mais de 120 mil seguidores.

Ana Paula era fonoaudióloga generalista e estava cursando políticas públicas na Fundação Getúlio Vargas, segundo o perfil dela nas redes sociais.

Entenda o caso

Ana foi encontrada morta com cerca de 15 a 20 perfurações pelo corpo. Já Lucas França Rodrigues, de 22 anos, foi encontrado dentro do quarto do casal, em surto psicótico, segundo a Polícia Militar. Ele foi preso em flagrante e teve a custódia mantida pela Justiça após audiência. O g1 tenta localizar a defesa de Lucas.

Ainda no domingo, dia em que a vítima foi morta, Lucas publicou a frase "Tudo já está bem" nos stories do Instagram. Na rede social, ele se descrevia como um homem cristão e compartilhava fotos ao lado de Ana.

A irmã da vítima relatou à polícia que Lucas entrou em contato com ela por meio de uma rede social, confessou o crime e enviou fotos da vítima morta. Em seguida, os policiais também receberam informações do irmão do suspeito, que relatou o mesmo fato e, da mesma forma, recebeu imagens da vítima morta.

O caso é investigado pela Polícia Civil.

 

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